Há 6 anos, na proposta de redação na segunda fase da FUVEST, o tema tratado era e ainda é de extrema relevância no âmbito social. Não havia uma frase temática, mas o assunto tratava principalmente dos idosos e seu lugar e tratamento na sociedade. Vamos relembrar:
Inicialmente, é importante observar que, no ano de 2014, a proposta trouxe apenas um texto motivador para incitar a reflexão acerca do tema: uma reportagem tratando de declarações polêmicas do ministro de finanças do Japão em 2013, Taro Aso. Ele implica, dentre outras coisas, que os idosos custam muito ao Estado, bem como os meios médicos e tecnológicos para o prolongamento da vida dos mesmos, sendo o próprio ministro parte da estatística no país com quase um quarto da população acima dos 60 anos.
Após a leitura atenta da reportagem, as instruções foram bastante específicas e um pouco diferentes dos anos mais recentes, que exigiam textos em prosa, apenas, sem mais detalhes. Dessa vez, havia a orientação de que a redação deveria compor um texto para publicação em jornal, revista ou site. Esse detalhe auxilia na percepção (que deve ser comum a todos os textos produzidos, seja em vestibulares, trabalhos escolares, concursos, etc.) de que a produção precisa ser independente em termos de informação e fazer com que o leitor compreenda-a integralmente, preferencialmente sem precisar de consulta em materiais externos para ser entendida.
A argumentação aqui poderia ser guiada pelas perguntas contidas nas instruções que seguiam o texto motivador: opiniões semelhantes às do ministro são tão raras ou isoladas quanto podem parecer? O que as motiva? O que elas dizem sobre as sociedades contemporâneas? Opiniões desse teor seriam possíveis no contexto brasileiro? Como as jovens gerações encaram os idosos? Em seguida, as instruções também pedem que o candidato selecione os pontos que considerar mais relevantes para construir seu texto. Sendo assim, o posicionamento poderia ser pautado por algum dos questionamentos disponibilizados, bem como outros levados em conta pelo aluno e que tivessem relação com o tema. Também seria praticamente inevitável colocar o posicionamento pessoal na produção, mesmo que a tentativa fosse a mais “neutra” possível. Sendo assim, pensar na própria opinião em relação ao tema pode ser mais um guia para o desenvolvimento. Você concorda com o ministro? Os idosos são apenas “gastos” (mesmo tendo pagado impostos a vida toda e o fazerem até o final dela) ou eles são parte importante de nossa sociedade e famílias? Como eles são vistos e tratados pela sociedade atual, em sua visão? Positiva ou negativamente? Se negativamente, como eles deveriam ser tratados? Quais medidas poderiam ser tomadas para que eles fossem tratados como merecem (esse item não é obrigatório, por não ser exigida nenhuma sugestão de intervenção, mas pode ser uma boa adição à argumentação)? Algo que deve ser lembrado ao longo de toda a construção do texto é que os Direitos Humanos devem ser respeitados (aliás, na vida, não é mesmo, pessoal?). Por isso, uma sugestão que envolva isolá-los contra a vontade ou até mesmo exterminá-los de qualquer forma não será muito bem vista na correção (aliás, na vida – parte 2).
Trazer conteúdo externo é sempre uma ótima ideia e, em muitas provas, obrigatório. Aqui, para embasar e complementar a argumentação já orientada pelas perguntas na instrução e pelas observações pessoais, há um Estatuto do Idoso inteiro a ser consultado e citado. Índices e notícias reportando maus tratos a essa faixa etária também podem ser utilizados para comprovar afirmações e a necessidade de medidas, por exemplo. Tudo isso considerado, selecionado e organizado, não se esqueça de dar um título para a produção, algo que é obrigatório na prova da FUVEST.
O que acharam do tema de 2014? Há bastante o que dizer sobre ele, não é mesmo? Qual é a sua visão sobre os idosos? E o tratamento que dispensa a eles? Contem tudo pra gente nos comentários e até a semana que vem!
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Por quê, Porquê, Porque e Por que: aprenda a diferença entre cada um para não errar no Enem!
A língua portuguesa é de fato muito rica e por isso traz um grande número de possibilidades para algumas palavras e isso, às vezes, pode causar dúvidas aos falantes de seu idioma. Uma dessas dúvidas mais comuns está ligada ao uso dos “porquês”. Na fala não há motivo nenhum para preocupação, mas na hora da escrita em norma padrão quase sempre é feita uma consulta para saber a diferença entre um e outro e não fazer feio no texto.
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