Como o próprio nome diz, o maior concurso federal do Brasil, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), tem como função de origem avaliar os estudantes ao final desta etapa escolar. Agora a prova também passará a ser utilizada na avaliação de egressos do ensino superior.
A notícia foi dada em coletiva nesta semana, na qual o ministro da educação Aloizio Mercadante informou que a novidade fará parte de um pacote de medidas do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) para aperfeiçoar a avaliação da educação superior no Brasil.
Mercadante explicou, de maneira reduzida, que o Enem será utilizado em conjunto com o Enade, Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes, que atualmente consiste na principal avaliação dos formandos e é aplicado ao final do curso de graduação.
Juntos, os dois exames irão compor um novo dado que será criado pelo Inep, o Indicador da Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD). O IDD basicamente será o equivalente a diferença dos resultados dos estudantes no Enem, quando deixam o ensino médio, com o do Enade, quando se formam na universidade.
Segundo o ministro, a intenção é justamente mensurar o que o aluno aprendeu durante o curso de graduação na instituição de ensino superior, o que não era possível de se fazer somente com a aplicação do Enade.
Questionado sobre a não obrigatoriedade de se prestar o Enem, o MEC acredita que não terá problemas, uma vez que o exame consiste na maior porta de entrada para as universidades públicas através do Sisu, e que por conta disso a maioria dos estudantes se inscrevem no exame.
O Inep pretende ainda revisar algumas regras do Enade e realizar mais mudanças na avaliação do ensino superior. Para saber mais sobre o assunto, confira a matéria completa da Agência Brasil, fonte desta publicação.
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Gosto das dicas para o Enem uma maravilhosa idéia.