Discurso Direto e Indireto

Quando produzimos textos, seja no dia a dia (lembrando que nossas falas e conversas escritas também são textos), nas aulas de redação do ensino básico, nos trabalhos de escola e faculdade ou nos concursos e vestibulares, tendemos a reportar a fala de outras pessoas, além de partes de informações angariadas em mídias. Isso pode servir para recontar histórias, eventos ou notícias e comprová-los com falas e informações próximas à situação original. Para tal, há duas formas de reportar: o discurso direto e o indireto. Vamos dar uma olhada em cada um deles!

Discurso Direto

O discurso direto apresenta-se mais frequentemente em histórias narrativas, relatos e citações, já que reproduz a fala do personagem em questão com suas exatas palavras. Os recursos utilizados para transcrever essas falas normalmente são os travessões e as aspas.

Exemplos:

– Todos trouxeram a lição de casa? – cobrou a professora.

“Eu não acredito no que estou vendo!”, disse o rapaz.

“Você não pode mudar o vento, mas pode ajustar as velas do barco para chegar onde quer.” – Confúcio

Discurso Indireto

Já o discurso indireto pode ser usado em narrativas e histórias também, mas é bastante útil e comum nos textos dissertativos (redação do Enem, por exemplo). Ele ocorre quando a fala é reportada, mas sem usar a forma exata com a qual o interlocutor original se expressou. Esse modo de discurso frequentemente pede ajustes no tempo verbal e nas pessoas mencionadas, já que o momento do relato é diferente daquele em que a fala foi proferida, além da referência não partir do mesmo indivíduo. Não são exigidas aspas nem travessão.

Exemplos

A professora perguntou se todos os alunos haviam trazido a lição de casa.

O rapaz havia dito que não acreditava no que estava vendo.

Segundo Confúcio, nós não podemos mudar o vento, mas podemos ajustar as velas do barco para chegar onde queremos.

O que acharam do tópico desta semana? Têm algum tipo de dificuldade com alguma das formas de reprodução de discurso? Quais outros tópicos gramaticais gostariam de ver nessa coluna? Contem tudo pra gente nos comentários e até a próxima!

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Por quê, Porquê, Porque e Por que: aprenda a diferença entre cada um para não errar no Enem!

A língua portuguesa é de fato muito rica e por isso traz um grande número de possibilidades para algumas palavras e isso, às vezes, pode causar dúvidas aos falantes de seu idioma. Uma dessas dúvidas mais comuns está ligada ao uso dos “porquês”. Na fala não há motivo nenhum para preocupação, mas na hora da escrita em norma padrão quase sempre é feita uma consulta para saber a diferença entre um e outro e não fazer feio no texto.
https://infoenem.com.br/por-que-porque-porque-e-por-que-aprenda-a-diferenca-entre-cada-um-para-nao-errar-no-enem/

O que é SiSU?

É o sistema informatizado do MEC por meio do qual instituições públicas de ensino superior (federais e estaduais) oferecem vagas a candidatos participantes do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).
https://infoenem.com.br/como-funciona-o-sisu/

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