De acordo com informações do Cebraspe (Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos), um dos órgãos contratados para atuar na aplicação do Enem 2015, cerca de 600 pessoas que trabalharam na correção das redações do exame receberam valor superior ao contratado e terão que reembolsar o dinheiro.
O centro, que fechou acordo de 348 milhões de reais com o Inep – Instituto Nacional de Estudos e Pequisas Educacionais – para prestar o serviço para o governo, não informou qual foi o valor do pagamento extra realizado para os corretores, apenas esclareceu que os casos foram identificados durante verificação e auditorias internas:
O problema ocorreu no momento da composição do pró-labore quando, para alguns colaboradores, o pagamento foi computado mais de uma vez, de forma equivocada. Tal situação pontual ocorreu tendo em vista a complexidade do processamento e operação de pagamentos por meio de ordem bancária de mais de 15 mil pessoas.
Além das correções das redações, o contrato entre Cebraspe e Inep incumbia ao centro outras responsabilidades ligadas a execução das provas, como os atendimentos específicos e especializados, a aplicação para pessoas privadas de liberdade (Enem PPL) e a capacitação de colaboradores e dos próprios corretores dos textos.
Tanto o Instituto Nacional quanto o Centro de Pesquisa ainda não comunicaram quando e de que maneira a devolução dos valores será realizada.
Fonte: g1.globo.com