O Ministério da Educação (MEC) informou hoje que liberou 118 milhões de reais para o pagamento de despesas com o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem 2016), que teve três aplicações: a primeira em 5 e 6 de novembro, uma segunda em 3 e 4 de dezembro e a última nos dias 13 e 14 do mesmo mês (edição para pessoas privadas de liberdade).
Conforme divulgado pela pasta, a maior parte deste montante, em torno de R$ 52 milhões, será usado para pagar a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), responsável pelo transporte das provas impressas e de fundamental importância na operação logística do exame.
O restante do recurso será utilizado para quitação de outras despesas administrativas e de manutenção, além da remuneração dos 662.909 colaboradores que trabalharam durante as três aplicações das provas. O valor do pagamento, segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), é de R$ 39,15 por hora para servidores públicos do Poder Executivo federal.
Vale lembrar, como já mostramos nesta matéria aqui no Portal infoEnem, que o custo total do Enem 2016, desconsiderando a segunda aplicação (em 3 e 4 de dezembro), chegou a casa dos R$ 788 milhões, o mais caro dos últimos 5 anos. Considerando a participação de 8,6 milhões de pessoas no exame, o custo médio ficou em mais de R$ 91 por candidato.
O MEC também disponibilizou mais 61 milhões de reais para custear outros dispêndios do Inep. Entre esses gastos, R$ 29,1 milhões serão direcionados para a Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA), R$ 1,09 milhão para a prova que avalia estudantes em fase final de curso de graduação – o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) – e por fim R$ 4,3 milhões para o Banco Nacional de Itens (BNI), de onde são retiradas as questões que compõem e alimentam todas estas avaliações.
As informações foram retiradas desta notícia postada pela Assessoria de Comunicação Social no Portal do MEC.