Uma das maiores preocupações na organização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é garantir sua isonomia, ou seja, a igualdade de condições de realização das provas entre os milhões de candidatos inscritos em todo o Brasil.
Nesta edição, além das tradicionais medidas para um logística tranquila e segura, o edital do exame, elaborado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), implementou dois novos procedimentos de segurança que serão realizados nos dias das provas: a coleta de dado biométrico e a fiscalização do lanche dos candidatos.
De acordo com esclarecimento e entrevistas de representantes do Inep e do Ministério da Educação (MEC), haverá coleta das impressões digitais dos inscritos durante o acesso as salas de provas. Com essa informação, a Polícia Federal, que possui um vasto banco de digitais, poderá conferir se o participante é de fato quem afirma ser e não outra pessoa.
No segundo caso, o lanche levado pelos participantes (guloseimas, salgados, água, refrigerante, energético etc), que é liberado conforme as regras, passará por uma breve vistoria na entrada do local de prova, o que nunca ocorreu em nenhuma edição passada.
Além dessas novidades, o esquema de segurança do exame nacional ainda terá detectores de metais e envelopes porta-objetos, para lacrar pertences pessoais dos candidatos que não poderão ser usados durante as provas, como carteiras, relógios, molho de chaves, óculos de sol e telefones celulares, entre outros.
As provas do Enem 2016 ocorrem nos dias 5 e 6 de novembro.