Federais do RS devem se adaptar a Lei de Cotas

Das sete universidades federais do estado do Rio Grande do Sul, quatro terão de reformular as regras para se ajustarem as exigências da lei de cotas, publicada na última segunda-feira (15) no Diário Oficial da União. O decreto determina que, já para os processos seletivos com ingresso em 2013, as instituições reservem o percentual mínimo de 12,5% de suas vagas para os cotistas. As informações foram retiradas de artigo publicado no site G1.

Entre as universidades que já contemplam as exigências da portaria para o próximo vestibular, temos: UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) que destina 30% de suas vagas para os cotistas; UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) que reserva 20% das vagas para alunos de escolas públicas, sendo 15% para afrodescendentes e os outros 5% para pessoas com deficiência, além de mais 10 vagas para indígenas; Unipampa (Universidade Federal do Pampa) que disponibiliza 50% de vagas aos cotistas.

Veja abaixo quais são e como está a situação atual das federais gaúchas que ainda devem se adequar a lei de cotas.

  • FURG (Universidade Federal do Rio Grande): Não reserva quantidade de vagas determinada para cotistas. Entretanto, acresce sobre a pontuação do Enem, bonificação de 4% para estudantes oriundos de escolas públicas e 6% de para afrodescendentes de escola pública e estudantes com alguma deficiência. O desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio corresponde ao critério para ingresso na instituição.
  • UFpel (Universidade Federal de Pelotas): Não adota o sistema de cotas, porém já estuda a maneira como irá cumprir o determinado pela lei. Também seleciona seus futuros alunos através do Enem.
  • UFCSPA (Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre): Não destina vagas para cotistas. Em reunião marcada para o próximo dia 8 de novembro será definido como a instituição atenderá ao decreto. Substituiu seu vestibular tradicional pelo Enem.
  • UFFS (Universidade Federal da Fronteira Sul): Não utiliza o sistema de cotas. Mas no seu processo de seleção, que ocorre via Enem, concede bonificação de 10% na nota final para cada ano do Ensino Médio cursado em escola pública, até o limite de 30%. Na próxima semana decidirá quais alterações serão feitas.

 

Leia nossos artigos sobre a polêmica:

 

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