História Geral – Povos Bárbaros e o Império Franco

Com o fim do Império Romano do Ocidente, ou seja, o início da Idade Média, começaram a surgir os reinos cristãos-bárbaros, com a fusão das culturas bárbara e romana. Um dos principais deles foi o Franco, objeto de estudo deste artigo.

Império Franco

O governo que atuou no desenvolvimento do Império foi baseado em duas dinastias, a merovíngia e a carolíngia. Em relação ao período merovíngio, Clóvis foi quem unificou os francos, formou o Império e conquistou territórios. Entretanto, seus sucessores não tiveram tanto sucesso e o poder foi dado a um funcionário da corte, o mordomo do paço.

Carlos Martel, filho de Pepino de Heristal, foi um deles. Ele conseguiu derrotar os muçulmanos na Batalha de Poitiers, conquistando grande prestígio.

Quando morreu, o poder foi transferido a seu filho, Pepino, o Breve, que cedeu territórios à Igreja, como o Patrimônio de São Pedro, para obter o apoio desta e se tornar rei. Ele conseguiu tal apoio e fundou então a dinastia carolíngia. Com sua morte, subiu ao poder seu filho, Carlos Magno, que teve grande notoriedade por suas conquistas, além de receber o título de Imperador do Sacro Império Romano Germânico pelo Papa.

Reino Franco (verde) e Europa Ocidental Bárbara.
Reino Franco e Europa Ocidental Bárbara.

Ele foi responsável por um Renascimento Cultural, muito importante para as artes e educação. Estabeleceu também as capitulares, leis que determinavam as regras do Império e tinham grande relevância na sua administração.

Com sua morte, seu filho, Luís, o Piedoso, assumiu o poder e governou um período com vários problemas políticos. Após seu falecimento, teve início uma disputa pelo poder entre seus três filhos, que dividiram o Império com o Tratado de Verdum, em 843. Carlos, o Calvo ficou com a parte Ocidental, Lotário com a Lotaríngea e Luís, o Germânico, com a parte Oriental.

Depois da divisão, houve um período sem ataques, contudo, posteriormente ocorreram invasões muçulmanas, húngaras e vikings. Estas provocavam temor, levando o deslocamento das pessoas para o campo, onde encontravam proteção em troca de trabalho, dando início ao feudalismo.

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