A importância do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) continua crescendo vertiginosamente.
Através de sua Assessoria de Comunicação Social, o MEC (Ministério da Educação) analisa a possibilidade de substituir a Prova Brasil pelo Enem para o cálculo do índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb). Motivos para isso tem de sobra. Em 2011, por exemplo,o exame recebeu mais de 1,5 milhão de inscrições de estudantes que concluíam o ensino médio, enquanto a amostra do Saeb (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica), que inclui a Prova Brasil, avaliou 70 mil alunos. A mudança já valeria para 2013.
“O Enem é quase censitário e os alunos já estão cobrando resultados”, disse o ministro Aloizio Mercadante. “Com as cotas sociais, a participação deve crescer ainda mais.” Durante encontro do ministro com representantes do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), na manhã desta terça-feira, 21, foi proposta a criação de um grupo de trabalho para debater a valorização do ensino médio.
Esta equipe contará com representantes do MEC, cinco representantes do Consed, um de cada região, e observadores da Academia Brasileira de Ciência e da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).
Alguns dos principais temas a serem estudados pelo grupo são o redesenho curricular do ensino médio, a ampliação do ensino médio inovador e o ensino integral diurno. Os resultados das discussões devem ser divulgados na próxima reunião do Consed, agendada para 18 de outubro, em Santa Catarina.
O MEC ainda encomendou ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa Educacionais (Inep) um estudo para que, na mudança de metodologia, não se perca a série histórica que já existe com a Prova Brasil e que permite comparar a evolução da qualidade e o cumprimento ou não das metas de melhoria.
Veja também:
