Toda avaliação com dimensões enormes como o Exame Nacional do Ensino Médio exige procedimentos de logística reversa, que corresponde ao processo de condução dos cadernos de provas e cartões resposta aos locais onde serão digitalizados / corrigidos.
Na última quinta-feira (19) o Ministério da Educação (MEC), juntamente com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), realizou no Rio de Janeiro ações para simular a logística reversa do Enem 2017 a fim de garantir a segurança e isonomia do exame.
Participaram do procedimento, além de representantes do ministério e do instituto, membros das Fundações Getúlio Vargas (FGV), Vunesp e Cesgranrio, que integram o novo consórcio aplicador das provas, além de integrantes dos Correios.
De acordo com informações da assessoria de comunicação social do MEC, houve uma uma simulação do recebimento desse material nos galpões de triagem e processamento da FGV e Cesgranrio na capital carioca.
Neste complexo e delicado processo, 200 pessoas na FGV farão a digitalização das folhas de redação individualizados e dos cartões respostas, enquanto outros 800 funcionários realizarão o mesmo procedimento na Cesgranrio.
Posteriormente, as folhas de redação digitalizadas serão repassadas ao Fundação Vunesp, que será responsável pela correção e atribuição de notas da redação, com uma força tarefa que contará com 9 mil corretores.
FGV e Cesgranrio por sua vez, com o cartão resposta de cada candidato digitalizado em mãos, utilizarão um sistema de reconhecimento automatizado que extrai os dados com as respostas das questões objetivas de cada participante. Após esta etapa os cartões serão encaminhados ao Inep, que aplicará a Teoria da Resposta ao Item (TRI) e processará os resultados do Enem, gerando boletim de desempenho com as 5 notas.
Fonte: MEC