Juntamente com o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o Prouni – Programa Universidade Para Todos – e o Fies – Fundo de Financiamento Estudantil são os principais planos do Governo Federal que usam as notas do Enem para acesso ao ensino superior.
Assim como o exame nacional, estas políticas públicas direcionadas a alunos de instituições privadas também devem sofrer mudanças em 2017. De acordo com o ministro da educação Mendonça Filho, ambos os programas serão reformulados visando “garantir sustentabilidade financeira e eficiência”.
A declaração foi dada em reunião realizada nesta segunda-feira (28) com o conselho da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), cujos membros são empresários e economistas. Apesar de não adiantar especificamente o que deve ser alterado no Prouni e Fies, o ministro deixou claro que as novidades terão como foco adequá-los as contas do governo, além de contornar os problemas financeiros detectados pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
Dados publicados recentemente pelo Tribunal de Contas da União, projetam [para o Fies] um rombo estratosférico. Então, a gente precisa ter cuidado em preservar esse mecanismo importantíssimo de acesso ao ensino superior no nosso país.
Mesmo com os ajustes, Mendonça Filho informou que o Fies deve aumentar a oferta de novos contratos de Financiamento, que em 2016 atingiu 225 mil beneficiados. Já o Prouni disponibilizou 203.602 bolsas (somando integrais mais parciais) no processo seletivo do primeiro semestre e outras 125.442 no segundo processo seletivo.
Quanto ao uso do desempenho do Enem como um dos critérios para participação e classificação nos programas, continuará sendo feito assim como nas últimas edições.