Em 2012, a presidenta Dilma Rousseff e o então ministro da educação Fernando Haddad cogitaram adotar um sistema de mais de uma edição do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) por ano. Por diversas questões, dentre elas a logística, tal ideia não foi concretizada e atualmente o Enem é aplicado uma vez por ano e de forma presencial.
Entretanto, o novo ministro da Educação, Cid Gomes, realizou uma entrevista coletiva no dia 5 de fevereiro afirmando querer implantar um sistema de Enem online ainda em 2015. Nessa modalidade, haveria lugares credenciados para a realização da prova via internet e o aluno poderia realizar a prova em qualquer dia e horário, e quantas vezes por ano desejasse, ficando a cargo das universidades a utilização dessas notas. Clique aqui para ver mais detalhes sobre as possibilidade e as dificuldades desse sistema de aplicação do exame.
Veja abaixo a declaração feita por Cid Gomes a respeito da possível implantação do sistema:
Devemos trabalhar com a tecnologia para poder ter o Enem o tempo inteiro, toda hora, todo dia. Podemos ter diversos locais pelo país com computadores e salas seguras. Para isso é preciso termos um grande banco de questões
Da mesma forma que em 2012, logística, segurança e um grande banco de questões são os principais empecilhos que ainda dificultam (e muito!) a implantação dessa modalidade tão desejada pelas autoridades. Sobre a necessidade de um banco de questões com 8 mil questões de cada caderno, que é o desejado pelo ministro, ele disse que seria necessário realizar um grande edital para que muitos professores façam questões para o bano de dados. Ainda segundo o ministro, não haveria a necessidade do sigilo, devido principalmente a enorme quantidade de itens.
Além das 32 mil questões, ao todo, o ministro também deseja implantar uma lista com quatro ou cinco propostas de redação, para que o aluno, no momento da prova, possa escolher um tema para dissertar.
Quanto a inscrição, Gomes deseja que o governo seja responsável pelo pagamento das despesas da primeira prova, ficando o candidato isento. O candidato pagaria a taxa de inscrição somente nas demais aplicações.
Para viabilizar essa ideia, o ministro pretende realizar uma consulta pública no próximo mês, colocando em pauta a nova (e possível!) modalidade do exame.
Fonte: Guia do Estudante
3 comments
Muito bom nos deixar bem informado
o Enem demorou tanto para ter uma credibilidade, agora chega um politico(eu não considero ele um educador)que é ministro da educação e quer fazer do Enem um teste de conhecimento, parecido com esses que existe nas redes(teste seus conhecimentos de inglês, de matemática, de português…)francamente o Enem tem que ser presencial, uma vez por ano(para dar tempo da molecada se preparar), esses políticos tem que ficar atento, na politica nem tudo se cria muito se copia, mas isso já ficou ridículo!
Sou totalmente contra , pois com isso o Enem perderia credibilidade , as Universidades não iria dar muito respeito as notas , nem iria selecionar os alunos dessa forma.