O vestibular da Unicamp 2022

A Unicamp, Universidade Estadual de Campinas, possui uma prova bem diferente da prova do Enem. Sendo assim, é necessário conhecê-la para se preparar de maneira mais eficiente, levando em consideração os conteúdos abordados, os tipos de questão e as obras obrigatórias. Conhecer as formas de ingresso e as particularidades de cada vestibular pode ajudar na conquista da tão sonhada vaga na universidade.

A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), universidade pública de Ensino Superior, compõe a famosa “tríade” das tradicionais universidades públicas paulistas – ao lado da USP e da UNESP. Sua alta qualidade e suas inúmeras contribuições em diferentes áreas de pesquisa alocam-na no ranking das melhores universidades da América Latina, sendo a primeira colocada, em 2017 e 2018, ao ultrapassar a USP.

Gerenciada pelo Governo do Estado de São Paulo, a universidade oferece 70 cursos de graduação e 153 de pós-graduação, distribuídos em Campinas, Limeira, Piracicaba e Paulínia.

Figura reproduzida do site: https://revistacampinas.com.br/unicamp-lidera-ranking-de-melhores-universidades-da-america-latina/

Para ingressar em seus cursos existem quatro formas de ingresso:

  • Vestibular indígena: através de uma prova, feita em língua portuguesa e composta por 50 questões de múltipla escolha (14 de linguagens e códigos, 12 de ciências da natureza, 12 de matemática e 12 de ciências humanas) e uma redação, os candidatos que comprovadamente pertencem a etnias indígenas do território brasileiro poderão ingressar em diversos cursos da universidade. Vale ressaltar que durante o período da graduação existem programas de auxílio e incentivo à permanência desses estudantes.
  • Vagas Olímpicas: são oferecidas 90 vagas, destinadas aos estudantes premiados em competições de conhecimento e olimpíadas científicas nacionais e internacionais, que isentam o aluno da realização das provas tradicionais de ingresso. O peso de cada competição é definido por cada curso e essa será a maneira de classificação entre os diferentes candidatos. O nível das olímpiadas deve ser condizente com o Ensino Médio, estando veladas, portanto, competições de nível fundamental ou superior.
  • Enem-Unicamp: o edital desta modalidade de ingresso é específico da Unicamp e não do SISU (Sistema de Seleção Unificada), portanto, além das duas opções de curso e/ou universidade dentro do SISU, os alunos terão a chance de tentar uma terceira opção: a Unicamp.

 Tais vagas dividem-se da seguinte maneira:

  1. 50% para candidatos que cursaram o ensino médio integralmente em escola pública ou concluíram pelo Enem ou Encceja;
  2. 25% para autodeclarados pretos ou pardos;
  3. 25% para candidatos que cursaram o ensino médio na rede pública e são autodeclarados pretos ou pardos.
  • Vestibular tradicional: para esta modalidade de ingresso, os alunos devem realizar a inscrição especificamente para o Vestibular Unicamp, composto por duas fases distintas e somatórias – exceto para os cursos de arquitetura e urbanismo, artes cênicas, artes visuais, dança e música, pois possuem fases adicionais de habilidades específicas.

Algumas alterações de organização e data foram tomadas no contexto da pandemia do covid-19, visando a diminuição dos riscos de contaminação. Assim, as inscrições para o Vestibular Unicamp 2022 acontecerão entre os dias 02 de agosto de 2021 e 08 de setembro e a aplicação da primeira fase será realizada no dia 07 de novembro de 2021.

A primeira fase é uma avaliação de conhecimentos gerais comum para os candidatos de todos os cursos, constituída por uma prova de 72 questões de múltipla escolha, sendo 12 de Língua Portuguesa e Literatura, 12 de matemática, 8 de Física, 8 de Química, 8 de Biologia, 8 de Inglês, 8 de História e 8 de Geografia – nestas últimas também estão compreendidas Sociologia e Filosofia. Os candidatos terão no máximo quatro horas e no mínimo duas horas para realização desta etapa.

A convocação para a segunda fase é feita de acordo com cada curso, em ordem decrescente da nota final da primeira fase e de acordo com os critérios estabelecidos pela Universidade, tais como a porcentagem de estudantes autodeclarados pretos e pardos que deve corresponder a, no mínimo, 15%.

A segunda fase é composta por questões dissertativas, distribuídas em dois dias de provas, as quais possuem uma parte comum a todos os candidatos e uma parte diversificada, relativa a área de conhecimento do curso pretendido como primeira opção:

  • Primeiro dia da segunda fase: provas comuns a todos os candidatos, composta por:

1. Prova de Redação: duas propostas de textos são apresentadas, o candidato deve escolher uma para desenvolver sua redação;

2. Prova de Língua Portuguesa e Literatura: 8 questões;

3. Prova interdisciplinar em Língua Inglesa: 2 questões.

  • Segundo dia da segunda fase:

 1. Prova comum a todos os candidatos: 6 questões de Matemática; 2 questões interdisciplinares de Ciências Humanas; e 2 questões interdisciplinares de Ciências da Natureza;

2. Prova de conhecimentos específicos:

– Candidatos da área de Ciências Biológicas e Saúde: 6 questões de Biologia e 6 de Química;

– Candidatos da área de Ciências Exatas e Tecnológicas: 6 questões de Física e 6 questões de Química;

– Candidatos da área de Ciências Humanas e Artes: 6 questões de Geografia e 6 questões de História, incluindo conteúdos de Filosofia e Sociologia.

O tempo de prova é de no mínimo duas horas e, no máximo, 5 horas para realização da prova em ambos os dias da segunda fase.

Ressalta-se que, diferentemente do Enem e da UNESP, os vestibulares da USP e da Unicamp estabelecem a leitura obrigatória de algumas obras. Dadas as condições adversas da pandemia, a lista de leituras obrigatórias diminuiu de 12 para 7 obras, sendo estas:

– Sonetos escolhidos, de Camões;

– Sobrevivendo no Inferno, do grupo Racionais Mc’s;

– O Espelho, de Machado de Assis;

– O Marinheiro, de Fernando Pessoa;

– A Falência, de Júlia Lopes de Almeida;

– O Ateneu, de Raul Pompeia;

– Sermões, de Antonio Vieira.

Acesse o portal InfoEnem e tenha acesso aos melhores conteúdos e informações sobre o Enem 2021!

Por quê, Porquê, Porque e Por que: aprenda a diferença entre cada um para não errar no Enem!

A língua portuguesa é de fato muito rica e por isso traz um grande número de possibilidades para algumas palavras e isso, às vezes, pode causar dúvidas aos falantes de seu idioma. Uma dessas dúvidas mais comuns está ligada ao uso dos “porquês”. Na fala não há motivo nenhum para preocupação, mas na hora da escrita em norma padrão quase sempre é feita uma consulta para saber a diferença entre um e outro e não fazer feio no texto.
https://infoenem.com.br/por-que-porque-porque-e-por-que-aprenda-a-diferenca-entre-cada-um-para-nao-errar-no-enem/

O que é SiSU?

É o sistema informatizado do MEC por meio do qual instituições públicas de ensino superior (federais e estaduais) oferecem vagas a candidatos participantes do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).
https://infoenem.com.br/como-funciona-o-sisu/

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