Finalmente chegamos ao tema mais óbvio em pauta no ano de 2020. Mais óbvio em pauta, mas não necessariamente mais óbvio em possibilidade de ser a escolha dos autores da prova. Se repararmos bem no histórico, o Enem raramente escolhe pautas extremamente populares no ano de vigência do teste. No entanto, apesar de menos frequente, existe a possibilidade, então é melhor estarmos preparados para tudo, não é mesmo? Além disso, como o tema permeou nossas vidas com intensidade em 2020, é interessante nos informarmos sobre ele até mesmo para utilidade pessoal (assim como todo e qualquer outro assunto).
A pesquisa a ser feita em relação ao tópico nunca esteve tão ao alcance do público que tem acesso à internet e às mídias tradicionais. Quase não se fala em outra coisa. Sendo assim, estar informado sobre essa pandemia atual (números, países afetados, de que forma foram afetados e que formas de combate foram adotadas são alguns dos elementos a serem observados) é o básico. Aliás, há um outro termo já sendo usado para tratar o Covid-19: sindemia. Em resumo, a sindemia é um termo usado para designar uma pandemia que acaba afetando outras áreas além da saúde. No caso do coronavírus, a economia; a AIDS nos anos 80 foi relacionada ao aumento da violência em subúrbios estadunidenses. Enfim, mais um estudo bastante interessante a ser feito. Pandemias anteriores também podem e devem ser estudadas. Gripe suína, gripe aviária e gripe espanhola podem ser alguns dos exemplos a serem checados (ebola e o coronavírus anterior também podem ser conferidas, mas não se tratam de pandemias por não terem chegado a se espalhar pela maioria dos países). Busque dados acerca do que foi feito em relação a elas, quais os índices de infecção e mortalidade e o quanto cada uma delas afetou o globo. Tais dados podem ser bastante importantes na hora de contextualizar e/ou sustentar uma argumentação.
Como a redação do Enem normalmente exige a solução de uma problemática, a pandemia será colocada como tal. Portanto, discursos negacionistas dificilmente se sustentarão a ponto de oferecer base para o desenvolvimento coerente de uma argumentação e consequente proposta de intervenção. Fiquem longe deles, crianças! Aliás, negar a gravidade de algo que matou em torno de um milhão e meio de pessoas ao redor do mundo em poucos meses, além de desumano, se mostra a serviço da desinformação. Sendo assim, é necessário encarar a gravidade das pandemias e construir uma argumentação que dê conta de expô-la. A contextualização histórica, trazendo exemplos de situações anteriores, já mencionadas na hora da pesquisa, pode ser uma boa introdução. A seguir, obviamente comenta-se sobre a doença atual e suas consequências para a humanidade. Muito cuidado, no entanto, ao mencionar dados sobre o coronavírus e cite sempre as fontes (idôneas, nada de manchete apenas, muito menos as que recebe por WhatsApp ou Facebook, ok?). Já que estamos todos muito envolvidos no que está ocorrendo, as chances de nossas próprias observações passarem por visão de mundo apenas e sair do campo das fontes externas são grandes.
Por fim, chega a hora de sugerir soluções. Parece algo extremamente complexo propor intervenções para algo pelo qual estamos passando e que está minando a saúde mental de todos, mas mesmo as ideias mais simples podem ser de grande contribuição. Além disso, há sempre a chance de um dos candidatos do Enem sugerir algo no qual poucas pessoas haviam pensado até o momento. O que pode ser feito para controlar a pandemia atual e evitar um grande colapso econômico ao mesmo tempo? Quais as possibilidades de prevenção para pandemias futuras? Se o tema for a pandemia atual e a argumentação do texto tiver se desenvolvido em torno dela, sugira soluções para a atual e, se quiser, para possíveis futuras. Se a temática for a prevenção de futuras pandemias, concentre-se em mencionar possíveis prevenções, citando o coronavírus apenas como exemplo ao longo do desenvolvimento. Como sempre, é preciso detalhar muito bem as propostas e fazer com que elas sejam viáveis e concretas.
O que acharam do tema desta semana? Acham que ele tem mais ou menos chance do que outros de cair na prova? Como desenvolveriam uma redação nesse tema? Quais propostas fariam? Contem tudo pra gente nos comentários e até a semana que vem!
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Por quê, Porquê, Porque e Por que: aprenda a diferença entre cada um para não errar no Enem!
A língua portuguesa é de fato muito rica e por isso traz um grande número de possibilidades para algumas palavras e isso, às vezes, pode causar dúvidas aos falantes de seu idioma. Uma dessas dúvidas mais comuns está ligada ao uso dos “porquês”. Na fala não há motivo nenhum para preocupação, mas na hora da escrita em norma padrão quase sempre é feita uma consulta para saber a diferença entre um e outro e não fazer feio no texto.
https://infoenem.com.br/por-que-porque-porque-e-por-que-aprenda-a-diferenca-entre-cada-um-para-nao-errar-no-enem/
O que é SiSU?
É o sistema informatizado do MEC por meio do qual instituições públicas de ensino superior (federais e estaduais) oferecem vagas a candidatos participantes do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).
https://infoenem.com.br/como-funciona-o-sisu/