Nos anos de 2003 e 2015, respectivamente, a proposta de redação do Enem tratou da violência no Brasil, de forma mais geral, e da violência contra a mulher, especificando o tema, algo que pode ocorrer em propostas futuras, então é interessante ficar de olho nessa especificação de temas mais gerais que já foram tratados em propostas anteriores. É levando em conta essa possibilidade de especificação do tema violência que podemos voltar a atenção à violência doméstica/intrafamiliar. Além da violência contra a mulher que, como foi dito, já surgiu como tema, há mais duas hipóteses dentro desse escopo: a violência contra a criança e o adolescente e a violência contra o idoso. Ambas encaixam-se na temática e a discussão ressurgiu com a pandemia do coronavírus, já que a maior parte das pessoas passou a ficar mais tempo em casa com familiares e pessoas próximas que moram na mesma casa, que já eram, continuaram sendo ou tornaram-se os agressores, com o aumento dos casos desse tipo de crime.
Inicialmente, é essencial estar por dentro dos estatutos que defendem as parcelas da população em foco: idosos, crianças e adolescentes. Ler o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e o Estatuto do Idoso pode trazer bases sólidas para a argumentação (e, por que não, para a vida?). Estar munido dos índices desse tipo de violência (incluindo todos os possíveis tipos, como física, psicológica, financeira e/ou sexual), com números comparativos em relação ao aumento de casos na pandemia, bem como de exemplos trazidos de notícias de fontes idôneas são ótimos itens externos a serem estudados e levados para a escrita do texto, juntamente à visão de mundo e aos conhecimentos adquiridos ao longo do percurso acadêmico.
Na hora da construção da redação é preciso, como sempre, comprovar a existência de um problema e os grandes ônus que ele traz (no caso do Enem, normalmente no contexto brasileiro). Com todas as informações mencionadas anteriormente recolhidas e estudadas, não deve ser nada difícil formar a sequência de parágrafos esperada (introdução, desenvolvimento e conclusão em uma sequência lógica e bem interligados entre si) pela banca corretora do Enem.
Por fim, como é usual, deve haver uma proposta de intervenção. Mais uma vez, como sempre é lembrado aqui na coluna, a sugestão deve estar bem relacionada à questão tratada ao longo do desenvolvimento. Tratar da violência psicológica ao longo da produção (quando a temática permitir especificar dessa forma) e mencionar apenas soluções para a física, por exemplo, pode comprometer pontos preciosos de coesão e coerência. Isso observado, como os Estatutos já existem, talvez um bom plano de ação seja a fiscalização mais rígida, o endurecimento de penas e/ou as campanhas de conscientização da população. Qualquer uma delas pode alcançar a nota máxima sendo bem pensada, viável, concreta e detalhada, sendo sugerida uma ou mais delas.
O que acharam do tema desta semana? Ele parece mais fácil ou mais difícil do que outros já tratados aqui? Já escreveram alguma redação sobre a violência doméstica/intrafamiliar? Contem tudo pra gente nos comentários e até mais!
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Por quê, Porquê, Porque e Por que: aprenda a diferença entre cada um para não errar no Enem!
A língua portuguesa é de fato muito rica e por isso traz um grande número de possibilidades para algumas palavras e isso, às vezes, pode causar dúvidas aos falantes de seu idioma. Uma dessas dúvidas mais comuns está ligada ao uso dos “porquês”. Na fala não há motivo nenhum para preocupação, mas na hora da escrita em norma padrão quase sempre é feita uma consulta para saber a diferença entre um e outro e não fazer feio no texto.
https://infoenem.com.br/por-que-porque-porque-e-por-que-aprenda-a-diferenca-entre-cada-um-para-nao-errar-no-enem/
O que é SiSU?
É o sistema informatizado do MEC por meio do qual instituições públicas de ensino superior (federais e estaduais) oferecem vagas a candidatos participantes do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).
https://infoenem.com.br/como-funciona-o-sisu/