Não se sabe ao certo o que vai ser do Enem no ano que vem, apenas temos a expectativa de que haverá mudanças. Em virtude da alteração de governo e pelo tom das críticas da nova chefia do Ministério da Educação (MEC) e Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) ao modelo “seletivo” com características de vestibular do exame, podemos ter alterações drásticas no formato da prova.
De acordo com proposta do ministro da educação Mendonça Filho, segundo matéria publicada no site da Rádio Jovem Pam, em vez de uma maratona de questões aplicada num final de semana todo, podemos ter a prova com menos itens e realizada em apenas uma data, no caso o domingo. Além disso, é possível que a redação deixe de fazer parte do exame.
A principal justificativa para supostas mudanças no Enem 2017, além do resgate de um modelo mais avaliativo que seletivo, como era na sua origem em 1998, seria a questão financeira. A aplicação da prova numa data única facilitaria a organização da logística e segurança, baixando os custos do exame nesse sentido, além de outros quesitos, como impressão e transporte.
A possível exclusão da redação segue a mesma lógica. Cada texto passa, no mínimo, pelas mãos de dois corretores. E há um custo médio por dissertação corrigida, que obviamente seria eliminado do orçamento do exame nessa condição.
Além disso, uma outra eventual novidade seria a aplicação de mais de uma edição do Enem por ano, o que deve aumentar as possibilidades para os candidatos ingressarem no ensino superior por meio dos programas do governo. No entanto, vai na contramão da redução de custos.
A prova atual do exame, que permanece a mesma desde 2009, traz 180 questões e uma redação, aplicados em 4h30 no sábado e em 5h30 no domingo. Conforme dados divulgados pelo MEC, o custo da edição de 2016 até o momento foi o maior da história do Enem, batendo a casa dos 788 milhões de reais.
Fonte: jovempan.uol.com.br
18 comments
O pais já anda em decadência, e ainda querer diminuir gastos com educação Isso gera repugnância. A redação é um importante mecanismo para avaliar o aluno de forma geral.
não achei tão ruim 🙂
curti a ideia
É uma vergonha, um país que pensa em ser grande e se desenvolver querer reduzir gato com educação. A redação é um mecanismo importante na analise da capacidade interpretativa, subjetiva e de contextualização do sujeito.
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Esta claro que a mudança visa apenas reduzir custos, sem importar com o conhecimento, este governo trabalha pelo emburrecimento da população, e pensar que o cretino do temer é um Advogado e professor.
Creio que quem esta aprovando as mudanças , estão sendo pagos para tal posição, ou não tem capacidade nenhuma de pensamento.
È REVOLTANTE.
Só falta ele acabar agora com a prova da OAB PARA INCOPETENTE DA MULHER DELE SE TORNAR UMA ADVOGADA, JÁ QUENÃO FOI APROVADA NO EXAME DA oab
Parabéns Marcos Rangel pela sua fala e argumentação.
Também já fiz o Enem em outra edição e concordo que as questões são cansativas e por si só já exige do estuandante um esforço intelectual absurdo. Acredito que as notas nem sempre sejam em função só do conhecimento adauirido, vale lembrar que o fator enocional também conta e infelizmente, muitos jovens possue potêncial mas pecam no equilibrio emocional. O que é compreensível, pois na sua maioria são meros adolecentes saindo do ensino médio e a grande maioria perdidos.
A redação é uma tortura.
Quanto a questão do Português, leitura e escrita, acredito que poderia ser melhor trabalhado dentro das salas de aula em conjunto com escola e família e não somente durante um período para a realização do exame do Enem.
Tirar a redação seria um absurdo!
Devem, sim, trabalhar menos textos nas questões, e não tirar uma prova de mede a capacidade de argumentação e produção textual dos estudantes.
Seria de uma infelicidade tamanha jogá-la para escanteio. ENEM sem redação não é ENEM!
As questoes
Já fiz o Exame em várias edições e o padrão continua sempre o mesmo. Dificultoso em razão da redação, isso deixa o candidato super estressado e o mesmo não consegue transfeir o conhecimento adquirido e passar para o papel.A cabeça dá um nó. A primeira razão é de ser um exame a nível nacional super disputado. A segunda é o tempo insuficiente. E a terceira é a redação. Toda a mudança é bem vinda desde que aprimore o sistema atual. A respeito da redação, sobre o fato dela trazer uma dificuldade a mais e vir a ajudar o estudante!? Esta afirmação não é coerente. o Enem por si só já é um exame que exige muito do aluno. Eu aprovo e parabenizo o MEC caso essa decisão de o exame vir sem a redação for aprovado. Isto demonstra a maturidade do nosso sistema de ensino e da praticidade com que ele será aplicado. As dificuldades devem estar nas questões e não na redação. A redação pode ser aplicada à parte pelas faculdades,universidades (optativa) com um acréscimo a nota do aluno com notas baixas por exemplo. Aí ele teria um Bônus a mais + a pontuação do ENEM. Aí concordo!!!! As vezes o aluno tem aptidão porém o nervosismo não o deixa progredir e isso reflete aonde? nas notas obtidas tendo o erro e o acerto como fatores determinantes para aprovar ou reprovar esses alunos.
Muito bom.sem a redação e com a realizações das provas duas vezes por semanas,com certeza aumentariam a chance dos alunos ingressarem em uma faculdade!
> O País já agrega inúmeros analfabetos funcionais; excluir a Redação é dar mais uma prova de que os responsáveis pela melhoria do ensino não estão preocupados com a gama de pessoas que estão saindo das escolas sem saber escrever o próprio nome.