Redação Nota 1000: Critérios de Correção da Redação da FUVEST

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Antes de começarmos a analisar cada tema que já passou pela FUVEST independentemente, é interessante conhecermos os critérios de correção, já que para usar os temas anteriores como treino, é necessário saber o que é exigido no texto que escrevemos para essa prova. Ao conhecer os critérios e treinar utilizando tais temas, inclusive, podemos eliminar mais algumas possibilidades de assuntos futuros, já que muito provavelmente os vestibulares mais famosos não terão tópicos parecidos, pelo menos não em anos próximos.

Em primeiro lugar, já que viemos de uma análise minuciosa das redações propostas no Enem, é bastante sensato apontarmos as diferenças, para que não haja confusão, especialmente para quem presta ambos os vestibulares. A principal divergência é a proposta de intervenção. Enquanto no Enem a solução pode servir como conclusão e ajudar até mesmo a organizar o texto, na redação da FUVEST não há a necessidade de propor uma intervenção, o que pode deixar mais complicado organizar as ideias sem a devida prática com esse gênero específico (dissertativo-argumentativo, o mesmo da redação do Enem). Por isso, conhecer as competências avaliadas é sempre um dos passos essenciais para qualquer candidato a qualquer concurso ou vestibular (por isso a leitura do edital é importantíssima todas as vezes, mesmo que já se conheça a prova, já que sempre pode haver mudanças). No caso da redação da FUVEST, há três competências avaliadas, duas a menos que no Enem, o que faz com que cada uma englobe mais critérios. No Exame Nacional do Ensino Médio elas acabam sendo individualmente mais detalhadas por estarem divididas em mais seções.

Conheçamos cada um dos critérios mais recentes para a correção da FUVEST, de acordo com o mencionado no Manual do Candidato de 2019:

1 – Desenvolvimento do tema e organização do texto dissertativo argumentativo

O primeiro quesito refere-se aos itens “técnicos” do texto dissertativo-argumentativo: se ele realmente configura-se como tal e se contém todas as partes exigidas (introdução, desenvolvimento e conclusão). Portanto, deixar o texto incompleto (ao não deixar tempo suficiente para a transcrição no final da prova, por exemplo) ou com partes embrionárias (curtas demais) pode prejudicar bastante a nota. Algo importante a ser levado em conta também nesta área é o fato de que trata-se de um texto dissertativo-argumentativo, não meramente descritivo. Portanto, é necessário argumentar e estabelecer posicionamentos claros. Paráfrases da coletânea de textos e o mero reportar índices e fatos sobre o assunto podem não favorecer o candidato.

Em segundo lugar, o quesito também trata da atenção ao tema. Como sempre, a leitura atenta e crítica dos textos motivadores é essencial e evitará que o autor da redação “escorregue” na hora de tratar do assunto.

2 – Coerência dos argumentos e articulação das partes do texto

Aqui está o uso das ferramentas linguísticas e a coesão e coerências textuais, itens avaliados em duas competências separadas no Enem. O uso correto de conectivos é avaliado aqui, por isso, tanto para essa prova como para a vida, é importante estar com os conhecimentos em relação a eles bastante afiados, já que erros em seu uso afetarão a nota final.

Esse uso correto das ferramentas linguísticas “desemboca” na organização correta da argumentação do candidato. Além da sequência com sentido, é necessário não usar apenas afirmações de senso comum como defesa da tese (oi conteúdo externo, tudo bem?), mas não basta jogar citações famosas no texto. Assim como no Enem, o conteúdo externo aos textos motivadores das áreas do conhecimento selecionado pelo autor deve ser relacionado ao assunto e estar muito bem ligado ao restante da argumentação. Algo “jogado” na redação apenas por ser uma citação externa sem nenhuma relação bem feita com os argumentos com certeza prejudicará a nota final. No mais, o de sempre precisa ser respeitado: cuidado com contradições (entre frases ou alguma afirmação final que anule o que foi defendido ao longo de todo o texto, por exemplo), repetição de argumentos (dizer algo em um parágrafo e dizer a mesma coisa com palavras diferentes no próxima) e saltos na progressão das ideias.

3 – Correção gramatical e adequação vocabular

Chegamos à escrita em norma padrão culta da língua portuguesa que conhecemos bem. A ortografia, a gramática, a sintaxe, a morfologia, a pontuação e o vocabulário serão avaliados nesta competência. Além de muito estudo da gramática, é necessário escolher bem as palavras para construir a argumentação, para que não haja confusão na defesa do ponto de vista. É preciso cuidado também para não construir períodos muito confusos e/ou longos, já que isso pode afetar/prejudicar a interpretação do texto pelo leitor e, consequentemente, a nota final.

O que acharam dos critérios da redação da FUVEST? Já conheciam algum? Já prestaram a FUVEST? Como foram na redação? Acharam mais difícil ou mais fácil do que a redação do Enem? Contem tudo pra gente nos comentários e até a semana que vem!

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Por quê, Porquê, Porque e Por que: aprenda a diferença entre cada um para não errar no Enem!

A língua portuguesa é de fato muito rica e por isso traz um grande número de possibilidades para algumas palavras e isso, às vezes, pode causar dúvidas aos falantes de seu idioma. Uma dessas dúvidas mais comuns está ligada ao uso dos “porquês”. Na fala não há motivo nenhum para preocupação, mas na hora da escrita em norma padrão quase sempre é feita uma consulta para saber a diferença entre um e outro e não fazer feio no texto.
https://infoenem.com.br/por-que-porque-porque-e-por-que-aprenda-a-diferenca-entre-cada-um-para-nao-errar-no-enem/

O que é SiSU?

É o sistema informatizado do MEC por meio do qual instituições públicas de ensino superior (federais e estaduais) oferecem vagas a candidatos participantes do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).
https://infoenem.com.br/como-funciona-o-sisu/

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