Representatividade feminina em tecnologia

Um tema muito importante e que vem ganhando notoriedade ao longo do tempo é a representatividade feminina, portanto é um tema de atualidades que pode ser cobrado no ENEM e em vestibulares equivalentes.

Com a crescente importância da tecnologia em nossos dias, a ampliação da busca por profissionais qualificados, e a ascensão de empresas voltadas para a inovação tecnológica, um debate frequente vem sendo a presença de mulheres nesse setor.

Nos últimos cinco anos a presença de mulheres no setor vem crescendo muito, com cerca de um aumento de 60% (Caged). Mas mesmo com essa ampliação, as mulheres representam apenas 20% das profissionais do setor.

Além disso, a baixa presença em nível macro vem acompanhada de baixa remuneração no setor – de acordo com dados divulgados pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho (2019), homens ligados ao setor de Tecnologia da Informação (TI) têm uma média salarial de R$6.256,52 enquanto as mulheres atuantes no mesmo setor têm média salarial de R$4.519,87.

Por qual motivo mulheres ganham menos?

Existem vários motivos que tentam justificar essa desigualdade extremamente presente em diversas áreas, e não apenas na tecnologia. Para entender tal fato, ao menos em partes, precisamos voltar no tempo; como sabemos, durante a Segunda Guerra Mundial, muitos homens foram aos campos de batalha e dessa forma, para que as empresas pudessem continuar, as mulheres assumiram o trabalho pesado.

Com o fim da guerra e a melhora significativa da economia em diversos países ocidentais, as mulheres podiam ficar em casa e o homem, visto como provedor, é quem devia trabalhar; essa ideia, de que a mulher pertence ao lar e não precisa trabalhar serviu como base para o sistema econômico, social e empresarial que conhecemos hoje. Saiba mais sobre esse fator histórico nessa matéria da DW.

Mas além do fator histórico, outros estigmas podem ser observados: ainda perpetua-se, por exemplo, a ideia de que a mulher pode abandonar o posto de trabalho a qualquer momento por ter ficado grávida ou se casado – sendo assim, as empresas não investem nas funcionárias mulheres; e aqui fica um questionamento: quando mulheres jovens são contratadas, ganham menos pois podem engravidar, mas quando mulheres mais velhas, que já têm filhos, são contratadas, elas ganham menos pois já têm filhos e pode ter que sair do posto para cuidar deles – nesse sentido, sempre haverá uma desculpa para que mulheres não tenham salários altos?

Mesmo com a baixa representação, baixos salários e outros problemas, as mulheres ainda encontram formas de se destacar no setor, e esse não é um fato recente, elas vêm se destacando desde o começo da revolução tecnológica. Veja alguns exemplos abaixo:

Hedy Lamarr

Austríaca radicada nos EUA, nascida em 1914; ela é conhecida até hoje por sua beleza, mas um detalhe importante quase sempre é esquecido – Hedy foi a mente por trás da criação da base para o que conhecemos hoje como tecnologias usadas em Wi-fi, Bluetooth e mesmo em GPS.

Thaisa Storchi

É uma astrofísica brasileira, que trabalha investigando buracos negros supermassivos no centro das galáxias. Seu trabalho ajudou a comprovar que existem buracos negros no centro de todas as galáxias.

Marcelle Soares-Santos

A capixaba estuda ondas gravitacionais e energia escura nos EUA. Marcelle é a única brasileira entre os líderes que coordenam a pesquisa.

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Por quê, Porquê, Porque e Por que: aprenda a diferença entre cada um para não errar no Enem!

A língua portuguesa é de fato muito rica e por isso traz um grande número de possibilidades para algumas palavras e isso, às vezes, pode causar dúvidas aos falantes de seu idioma. Uma dessas dúvidas mais comuns está ligada ao uso dos “porquês”. Na fala não há motivo nenhum para preocupação, mas na hora da escrita em norma padrão quase sempre é feita uma consulta para saber a diferença entre um e outro e não fazer feio no texto.
https://infoenem.com.br/por-que-porque-porque-e-por-que-aprenda-a-diferenca-entre-cada-um-para-nao-errar-no-enem/

O que é SiSU?

É o sistema informatizado do MEC por meio do qual instituições públicas de ensino superior (federais e estaduais) oferecem vagas a candidatos participantes do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).
https://infoenem.com.br/como-funciona-o-sisu/

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