Certamente você já deve ter se deparado com as médias aritméticas. Elas estão presentes em grande parte dos lugares, inclusive são utilizadas para expressar uma forma de calcular seu desempenho no Enem! Por isso hoje vamos estudar os seus diferentes tipos, definindo e ilustrando cada um deles.
Começaremos pela mais simples, que também é a mais comum: a média aritmética simples. Utilizando um conjunto de n números quaisquer, a média aritmética simples é calculada através da divisão da soma destes n números pela quantidade de valores (n, neste caso).
Além de ser amplamente utilizada em para definir médias de alunos, a média aritmética simples é utilizada para calcular a média das notas no exame nacional. Para isso, devemos apenas somar o valor das notas obtidas em cada uma das cinco parciais (matemática, linguagens e códigos, redação, ciências humanas e ciências da natureza) dividindo pelo total de parciais. Por exemplo, para um aluno que tirou as seguintes notas parciais no Enem, vamos calcular a sua média no exame:
Também de aparição muito frequente, podemos citar a média aritmética ponderada. A diferença entre a média ponderada e a simples é percebida devido a presença de pesos diferentes em relação aos números, que serão multiplicados por seus devidos pesos, somados e divididos pela soma total de pesos.
A média aritmética ponderada costuma aparecer em outras etapas do Enem, como no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), por exemplo. São utilizadas as médias ponderadas para dar ênfase em uma determinada área relativa ao curso, como a matemática para os cursos de engenharia ou linguagens e redação para um curso de letras. Utilizando as mesmas parciais de nosso exemplo anterior, e atribuindo pesos quaisquer para estas, vamos calcular a média ponderada de nosso aluno:
Percebemos que essa distribuição de pesos traz uma pequena diferença para a média aritmética simples, mas que pode significar a classificação ou não do aluno!
Em seguida, traremos mais duas médias importantes, a geométrica e a harmônica. Fique ligado!