Desde o início da pandemia causada pelo coronavírus, o assunto mais comentado no mundo inteiro tem sido o desenvolvimento de vacinas. De fato, o processo de imunização conquistado através das vacinas nas últimas décadas, está entre os maiores avanços da medicina graças ao seu impacto na promoção da saúde e prevenção de doenças. Os primeiros estudos em relação a esse processo de imunização se deram ainda no século XVII, em que a varíola, causada pelo vírus Orthopoxvirus, assolava grande parte da sociedade e apresentava uma alta taxa de mortalidade. Embora já existissem algumas técnicas de imunização, principalmente no oriente, conhecida como “variolação” em que era retirado um líquido das pústulas causadas pelo vírus em indivíduos infectados e introduzido na pele de indivíduos saudáveis, os primeiros estudos formais se deram por volta de 1796 com Edward Jenner (1749-1823).
Jenner foi um médico que viveu na Inglaterra que estudou camponeses que desenvolviam uma forma benigna da varíola que era mais branda, conhecida como vaccina, devido ao contato com vacas infectadas pela varíola bovina (cowpox). Acreditava-se que as pessoas que já tinham tido contato com a forma benigna, ficavam imunes a forma maligna causadora de pústulas e que poderia levar o indivíduo à morte. Com o intuito de testar essa observação, o médico coletou o material das pústulas de pessoas infectadas pela forma benigna e injetou em pessoas sadias, após um tempo, essas pessoas se curaram e então receberam a forma maligna, que não teve manifestação alguma, dessa forma, conseguiu constatar sua hipótese. Embora Jenner tenha sido pioneiro no estudo da imunologia, a relação causa-efeito entre a presença de organismos patogênicos e doença, só foi desvendada aproximadamente em 1870 por Louis Pasteur e Robert Koch. Pasteur desenvolveu a vacina contra o vírus da raiva e em homenagem a Jenner, chamou de vacina (do latim: vaccina), qualquer preparação de um agente que fosse utilizado para imunização de uma doença infecciosa.
Fonte: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/vacina-contra-o-radicalismo-1w9z2wlp9wsnvtc3d3dfha1ar/
A vacina provoca no organismo um tipo de imunização ativa, por ser preparada com o próprio agente causador da doença (vírus ou bactéria), ao qual chamamos de antígeno. Esses, são mortos ou enfraquecidos para a produção da vacina e não são capazes de provocar a doença. Todavia, quando em contato com o sistema imunológico, são capazes de provocar uma resposta primária no organismo, que consiste na produção de anticorpos específicos que reconhecem esses agentes patológicos e estimulam a resposta do sistema imune e a formação de células de memória, essas, possuem vida longa e ficam prontas para entrar em atividade assim que o antígeno penetrar novamente o corpo. Então, em um segundo contato com o antígeno, por exemplo, uma exposição ao vírus ou bactéria ativados o sistema imune induz uma resposta secundária, que por conta dos anticorpos e das células de memórias já presentes, é mais rápida e mais eficaz, de forma que o indivíduo infectado não desenvolva a doença.
No Brasil, temos o Programa Nacional de Imunizações criado em 1971 e oferecido pelo SUS. Graças a imunização em massa, algumas doenças como a poliomielite, causadora da paralisia infantil, e a própria varíola foram erradicadas. Entretanto, a falta de vacinação pode levar ao reaparecimento de doenças que já foram consideradas erradicadas como o sarampo. A vacinação em massa é de extrema importância pois provoca um fenômeno conhecido como “imunidade de rebanho” que consiste em um número muito grande de indivíduos imunes que diminuem muito a taxa de transmissão de doenças infecciosas, protegendo pessoas com sistema imune deprimido, como portadores de AIDS e doenças autoimunes.
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Por quê, Porquê, Porque e Por que: aprenda a diferença entre cada um para não errar no Enem!
A língua portuguesa é de fato muito rica e por isso traz um grande número de possibilidades para algumas palavras e isso, às vezes, pode causar dúvidas aos falantes de seu idioma. Uma dessas dúvidas mais comuns está ligada ao uso dos “porquês”. Na fala não há motivo nenhum para preocupação, mas na hora da escrita em norma padrão quase sempre é feita uma consulta para saber a diferença entre um e outro e não fazer feio no texto.
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O que é SiSU?
É o sistema informatizado do MEC por meio do qual instituições públicas de ensino superior (federais e estaduais) oferecem vagas a candidatos participantes do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).
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