Estudante de Ciências Sociais na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Possui formação técnica na área de alimentos pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, Campus São Roque. Tem experiência em pesquisa na área de sociologia da alimentação e possui interesse nas áreas de pensamento social, estudos de gênero e sociologia política.
O Ludismo surgiu na Inglaterra, seio das primeiras Revoluções Industriais, no final do século XVIII e início do século XIX. Foi um movimento pautado na destruição de máquinas, compreendidas como a materialização e sustentáculo da indústria, e pelo questionamento das condições insalubres de trabalho e da deterioração das tradições culturais.
Bilionários, empresários e diversos outros sujeitos detentores de grandes fortunas se dizem unidos por um atributo: esforço; mas será que a acumulação de capital e riqueza realmente dependem apenas disso? Existe mesmo uma real possibilidade de ascensão social apenas pelo suor e trabalho? No presente artigo, buscar-se-á compreender o fenômeno da acumulação não a partir de seus mitos, mas de suas possibilidades concretas de realização.
Entre as décadas de 1970 e 1980, realizou-se a Operação Condor, uma organização repressiva, encabeçada pelo general chileno Augusto Pinochet, entre os serviços de inteligências das ditaduras militares da América do Sul – Brasil, Argentina, Chile, Bolívia, Paraguai e Uruguai – com o apoio e atuação da CIA (Serviço de Inteligência dos Estados Unidos). Seu objetivo era sufocar qualquer tipo oposição aos regimes vigentes, utilizando-se dos mais variados e violentos meios.
O capitalismo institui juridicamente o trabalhador enquanto sujeito livre e detentor de direitos, entretanto, a realidade não é tão simples. Por trás dessa cortina de liberalismo político, o sistema capitalista possui dinâmicas internas de funcionamento, dentre as quais está o trabalho escravo. A escravidão não é uma dinâmica econômica e social que antecede o capitalismo, ao contrário, ela possibilita a acumulação de riqueza dentro desse sistema.
A noção de guerra atual subverte a velha e normativa compreensão da guerra, que era compreendida entre determinados agentes – majoritariamente Estados-nações – localizados em um tempo e espaços delimitados. Agora, a temporalidade e a espacialidade da guerra são outras: todo espaço é um campo de guerra, todo tempo é um tempo de guerra e todo sujeito é potencialmente um risco, portanto, deve-se estar em guerra contra ele. Nada nas cidades escapa da urbanização da guerra (principalmente as favelas).